Para um negócio manter-se competitivo, é preciso que os donos ou gestores estejam atentos quanto às principais tendências do mercado, certo? Atualmente, uma delas é a arquitetura comercial, um nicho que tem ganhado cada vez mais visibilidade, já que essa prática contribui para a lucratividade dos negócios.
Se você se interessou pelo assunto e deseja saber como a arquitetura comercial pode ser aplicada ao seu restaurante, leia este artigo até o fim!
O que é arquitetura comercial?
A arquitetura comercial é uma ramo da arquitetura que se dedica a projetar espaços comerciais, com o intuito de atrair mais clientes e aumentar as vendas. Esse tipo de arquitetura pode ser aplicado em diferentes estabelecimentos, como lojas, restaurantes, hotéis e bares, por exemplo.
Para o desenvolvimento do projeto, o arquiteto leva em consideração a identidade visual da marca e o público-alvo. Dessa forma, o profissional consegue estabelecer quais seriam as melhores mobílias para o espaço, a paleta de cores, o tipo de projeto luminotécnico e até mesmo de revestimento do local.
Como você pode perceber, a arquitetura comercial não foca apenas na criação de edifícios bem estruturados, seguros e com design moderno. Essa área busca evidenciar cada detalhe que seja capaz de contribuir com a experiência do cliente e a geração de vendas.
Para que você entenda melhor como a arquitetura comercial se aplica ao seu negócio, confira o tópico a seguir.
Como incluir a arquitetura comercial em um restaurante?
Abaixo, listamos alguns pontos que precisam ser estudados quando o assunto é arquitetura comercial em restaurante. Veja!
Espaço
Para que o restaurante atraia mais clientes e gere mais consumo, é preciso considerar alguns aspectos relacionados ao espaço e um deles é a acessibilidade. Sendo assim, o arquiteto é responsável por distribuir e definir o tamanho das portas, móveis, escadas e rampas, de modo a viabilizar o fluxo de pessoas.
Outro fator contemplado no projeto é o comportamento do consumidor dentro do local, pois o espaço será planejado a fim de conduzir os clientes para pontos estratégicos que promoverão maior consumo.
Por exemplo, se há uma máquina de café expresso e cappuccino no seu restaurante, é possível planejar o espaço de modo a conduzir os clientes a passarem por ela antes de efetuarem o pagamento e irem embora.
Ainda sobre comportamento, cabe observar que, atualmente, as pessoas estão cada vez mais conectadas e habituadas a compartilhar sua vida nas redes sociais. Por isso, muitos estabelecimentos estão disponibilizando ambientes “instagramáveis” para que os clientes possam compartilhar a experiência deles com os seguidores.
Ao oferecer um espaço com essa proposta, é possível manter os clientes consumindo por mais tempo e ainda divulgar o negócio nas mídias sociais, o que pode atrair outras pessoas que se identificam com a proposta do restaurante.
Mobiliário
Além do mobiliário ser bem distribuído no espaço, ele também deve condizer com a identidade visual da marca e a proposta do local, além de harmonizar com o ambiente de forma geral. Cabe destacar ainda que a qualidade dos móveis interfere diretamente na experiência de consumo.
A título de exemplo, imagine o quão desconfortável seria realizar uma refeição em um local com cadeiras e mesas desniveladas ou que rangem, móveis com pintura lascada ou desbotada ou, ainda, superfícies com ranhuras. Nada agradável, não é mesmo?
Outro ponto é que a aquisição de móveis de melhor qualidade se traduz em um investimento de longo prazo. Salvo a qualidade, avalia-se o peso, a altura e todos os demais aspectos relacionados à ergonomia do mobiliário, a fim de que ele atenda às necessidades do público-alvo.
Iluminação e cores
O projeto arquitetônico comercial também considera a distribuição das luzes e das cores, as quais devem ser complementares, para manter o ambiente harmônico. As cores, diferentemente do que muitos pensam, não são meros detalhes decorativos.
Áreas como a psicologia e antropologia das cores se dedicam a compreender o que cada cor transmite e desperta, o que contribui muito com o trabalho do arquiteto. Por exemplo, cores quentes, como o vermelho, despertam o apetite, enquanto tons frios, como o azul, transmitem sobriedade e tranquilidade.
Vale mencionar que não é necessário seguir essas orientações ao pé da letra. Desse modo, o arquiteto avaliará a identidade visual e o conceito do seu restaurante para harmonizar toda a paleta de cores que será utilizada.
Quanto à iluminação, ela é dividida em duas finalidades: destacar produtos ou pontos de interesse e guiar os consumidores pelo estabelecimento. Há itens de iluminação que emitem cores quentes e frias e esse detalhe também é considerado no momento de compor o espaço, porque uma iluminação mal distribuída pode causar desconforto visual nos clientes.
Revestimento
Os revestimentos das paredes e do piso também se relacionam com a iluminação. Um local com piso escuro, por exemplo, exige maior distribuição de luz. Nesse sentido, o revestimento também impacta no visual, portanto o arquiteto o adequará à proposta do local.
Recomenda-se optar por revestimentos de maior qualidade, porque há um expressivo fluxo de pessoas em restaurantes, o que diminui a vida útil do produto. Além disso, é preciso selecionar revestimentos que proporcionem segurança tanto para os clientes quanto para os colaboradores, como é o caso dos pisos antiderrapantes.
Texturas
O projeto arquitetônico destinado aos estabelecimentos comerciais também dá importância às texturas de paredes, portas, janelas, móveis, corrimão de escada e rampa, por exemplo.
Todos os itens mencionados favorecem a experiência do cliente, contribuem para a identificação entre consumidor e marca e estimulam a permanência no local, gerando maior consumo.
Qual a importância de aliar o design às estratégias de marketing?
Como você pôde perceber, a arquitetura comercial está intrinsecamente ligada ao marketing, uma vez que ambos visam atrair e reter clientes. Nesse sentido, é de suma importância alinhar as estratégias entre essas duas áreas.
Cabe destacar que, antes de entrar em contato com um arquiteto, é preciso avaliar se a identidade visual do restaurante pode ser mantida ou se deve ser atualizada, uma vez que o projeto arquitetônico envolverá investimento de tempo e recursos financeiros para fortalecer a marca perante o público e, portanto, deve ser pensado no longo prazo.
Além disso, caso você não tenha avaliado o perfil do seu público-alvo, é interessante analisá-lo, a fim de conciliar as estratégias de arquitetura comercial e marketing, visto que o último também faz uso do conceito de público-alvo para orientar o planejamento de ações.
Se você se interessou pela arquitetura comercial e deseja aplicá-la no seu restaurante, entre em contato com Franco Bachot e conheça as linhas de mobiliários disponíveis.